
por Álvaro
O Sindicato dos cidadãos extraterrestres da Brandoa queixam-se da falta de atenção, por parte do Estado Português, às suas necessidades.
Juvenal Antunes XVNIBTPID da galáxia XB3O residente no prédio 25 da Rua dos imigrantes na Brandoa, diz que há 5 semanas que não tem dinheiro para abastecer a nave e ir para o trabalho.
“Anda aqui um gajo a dar no duro e a trabalhar de sol a sol, no meu caso literalmente, e depois sobem impostos, sobem os preços dos combustíveis…eu tenho bocas para alimentar amigo, nomeadamente as minhas…tenho 6 só na parte de cima da cabeça!”
Imagem 1 - Juvenal
Outros moradores queixam-se de descriminação por parte das restantes minorias, como é o caso de Amélia Vreeennnnnhhhhééééé que nasceu em Pegões Novos e se faz passar por extraterrestre para ter vales de desconto do lidl à borla. Ao telefone com a Sra. Amélia explicámos-lhe que não precisava de ser extraterrestre para ter vales de desconto do lidl mas esta ameaçou-nos com um ataque maciço do seu exercito de polvos espaciais com sabres laser.
A Sra. Amélia queixa-se de que o Estado não lhe paga o subsidio de incentivo à mobilidade para trabalhar em Lisboa e que por isso se mudou para a Brandoa.
“Sabe, em Pegões Novos não posso exercer a minha profissão que é varredora de ruas…como é que eu vou varrer ruas onde não há ruas?! Aqui na Brandoa é diferente. Mas continuam a não aceitar bem os imigrantes…sobretudo os do espaço. Ainda ontem um senhor cigano olhou de lado para mim. Isto é descriminação!!! Só porque venho do espaço…Racistas, Xenófobos!!!”
Imagem 2 - Sra. Amélia numa pose sexy para as nossas câmaras…
O Sindicato dos cidadãos extraterrestres da Brandoa promete voltar à luta fazendo uma marcha em frente à Assembleia da Republica. Esta marcha é uma das muitas formas de protesto, diz o Presidente do Sindicato. Disse também que podem esperar também para breve um buzinão de naves espaciais na ponte Vasco da Gama e 25 de Abril.
Ficamos à espera então.
Sacado daqui: Eucaliptos do Rogério
Em Pegões Novos as pessoas também fazem o amor, quer seja para fins lúdicos, quer para fins reprodutivos. Também há quem o faça para ganhar algum dinheiro ou tirar as teias de aranha e desenferrujar os canos.
Uma das manias da população é deslocar-se até ao matagal mais próximo a fim de espiar se algum transeunde pára para aliviar as águas ou para realizar a cópula com o seu parceiro sexual…e com o cão, ocasionalmente. Esta mania está a provocar um mau estar nos jovens casais que apreciam realizar o acto de “esconder o malandro” no matagal. Fernanda Eulália é uma dessas pessoas descontentes. Fernanda levantava-se todos os dias às 5:30 da manhã para se deslocar para o trabalho e também fornicar os seu primo José Fagundes. José joga no clube da terra e tem como hobby retirar acumulações ressequidas de muco nasal do seu órgão olfactivo. Para além disso o José é musculado e tem um órgão sexual bastante avantajado. Ao realizarem o acto de javardar no meio dos “eucaliptos do Rogério” nunca pensaram poderem estar a ser observados de perto por idosos sedentos de criticar a moral e bons costumes (voyeurs). A verdade é que tudo mudou para este casal ocasional que ficou bastante chocado quando viu a sua privacidade violada num local público que afinal é privado. Dona Joaquina, velhota dos seus 87 anos seguiu o casal até a uma zona menos densa de eucaliptal e escondeu-se por detrás de uma “bufa de lobo” (fungo típico de zonas arenosas e matagais). Enquanto Fernanda oleava a manivela do seu amante com sucos oriundos das glandulas salivares da sua boca e José uivava de sensações sexualmente satisfatórias, dona Joaquina exaltou-se e decidiu cantar a música “Favas com chouriço” de José Cid. Para o jovem casal isto foi deveras traumatizante e após terem finalizado o acto sexual partiram para casa para recuperarem de tal intrusão.
A verdade é que este hábito incómodo e também um pouco metediço da população de Pegões Novos está a dar o que falar e já vários padres vieram protestar junto da comunicação social para censurar este tipo de comportamento. Especialmente porque incomoda as criancinhas que os senhores padres levam para o mato para fins de aprendizagem espíritual.
Algo de muito errado se passa em Pegões Novos.
Por RoD!
Sacado daqui: Eucaliptos do Rogério