sexta-feira, 13 de março de 2009

Sexo no mato…

Sexo é bom. A prova disso é que estamos vivos e fomos feitos, por causa do sexo. Normalmente um senhor e uma senhora vão para um sitio mais privado onde realizam o ritual do amor um com o outro. O ritual do amor consiste num homem que faz inserir um apêndice de carne, nuns casos curto, noutros comprido, dentro de um rasgo vaginal que se situa na zona inferior feminina (mas não tão inferior assim, um pouco acima dos joelhos). Para fazer “o amor” é necessário que as duas pessoas estejam de acordo, haja dinheiro ou não envolvido no assunto. Normalmente copular implica gastos de energia física (e também monetária) por parte de um ou dos dois intervenientes. A EDP não é responsável pela energia do acto sexual o que permite realizar o mesmo várias vezes, muitas mais do que aquelas em que ligamos as luzes lá de casa. Como não é necessária muita luz e por vezes os parceiros sexuais são deveras horrendos comparativamente com várias modelos e celebridades, pode-se então apagar a luz e poupar energia eléctrica não pagando mais à EDP.


Em Pegões Novos as pessoas também fazem o amor, quer seja para fins lúdicos, quer para fins reprodutivos. Também há quem o faça para ganhar algum dinheiro ou tirar as teias de aranha e desenferrujar os canos.
Uma das manias da população é deslocar-se até ao matagal mais próximo a fim de espiar se algum transeunde pára para aliviar as águas ou para realizar a cópula com o seu parceiro sexual…e com o cão, ocasionalmente. Esta mania está a provocar um mau estar nos jovens casais que apreciam realizar o acto de “esconder o malandro” no matagal. Fernanda Eulália é uma dessas pessoas descontentes. Fernanda levantava-se todos os dias às 5:30 da manhã para se deslocar para o trabalho e também fornicar os seu primo José Fagundes. José joga no clube da terra e tem como hobby retirar acumulações ressequidas de muco nasal do seu órgão olfactivo. Para além disso o José é musculado e tem um órgão sexual bastante avantajado. Ao realizarem o acto de javardar no meio dos “eucaliptos do Rogério” nunca pensaram poderem estar a ser observados de perto por idosos sedentos de criticar a moral e bons costumes (voyeurs). A verdade é que tudo mudou para este casal ocasional que ficou bastante chocado quando viu a sua privacidade violada num local público que afinal é privado. Dona Joaquina, velhota dos seus 87 anos seguiu o casal até a uma zona menos densa de eucaliptal e escondeu-se por detrás de uma “bufa de lobo” (fungo típico de zonas arenosas e matagais). Enquanto Fernanda oleava a manivela do seu amante com sucos oriundos das glandulas salivares da sua boca e José uivava de sensações sexualmente satisfatórias, dona Joaquina exaltou-se e decidiu cantar a música “Favas com chouriço” de José Cid. Para o jovem casal isto foi deveras traumatizante e após terem finalizado o acto sexual partiram para casa para recuperarem de tal intrusão.

A verdade é que este hábito incómodo e também um pouco metediço da população de Pegões Novos está a dar o que falar e já vários padres vieram protestar junto da comunicação social para censurar este tipo de comportamento. Especialmente porque incomoda as criancinhas que os senhores padres levam para o mato para fins de aprendizagem espíritual.
Algo de muito errado se passa em Pegões Novos.




Por RoD!

Sacado daqui: Eucaliptos do Rogério

2 comentários:

Nuno Amado disse...

LoL Rod! :D
Já agora... na primeira foto, és tu que estás à direita?

:)

ROD! disse...

Sim, claro! :D
Se há alguém que tem um cabelo suave e sedoso sou eu...eu disse sedoso? Queria dizer seboso.
Qunato a andar agarrado a homens, é no ambito da camaradagem e tal :P

:D