segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Praças pedem a demissão de Passos Coelho

«Senhor primeiro-ministro, a bem de Portugal e dos portugueses, faça-lhes um favor, demita-se e já agora emigre»

Por: Redacção / CF | 17- 9- 2012 18: 59


A Associação de Praças (AP) pediu esta segunda-feira a demissão do primeiro-ministro, acusando o Governo PSD/CDS-PP de «destroçar o país» e de «utilizar o povo português como cobaia de experiências sociais» com as novas medidas de austeridade.

«É por demais evidente o falhanço das políticas impostas por este Governo, que se baseou na desvalorização do trabalho e dos direitos sociais, impondo mais e mais austeridade, mais desemprego, mais precariedade», afirma a AP em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.

Numa referência às novas medidas de austeridade anunciadas, a AP diz não querer «ficar ligada a mais este vil ataque que está a ser perpetrado» e salienta que «não faz parte da condição militar iludir as situações» e «utilizar o povo português como cobaia de experiências sociais».

«Senhor primeiro-ministro, a bem de Portugal e dos portugueses, faça-lhes um favor, demita-se e já agora emigre», exorta a AP.

Nesta nota, a associação acusa o Governo PSD/CDS-PP de ter transformado «os pobres deste país em miseráveis e a classe média em novos pobres» e de dar origem a «um país destroçado, sem rumo e a caminhar para o abismo».

«Não podemos permitir que, ao sabor de qualquer troika, sejam retirados direitos legalmente consagrados na Constituição da República Portuguesa que jurámos defender e não podemos nem devemos permitir que uma nação como a nossa com mais de 900 anos definhe porque uns quantos senhores decidiram fazer de Portugal uma colónia dos interesses da alta finança europeia e mundial», advoga a AP.

As praças das Forças Armadas lembram que todos os militares são obrigados a «um juramento de defender a Pátria e guardar e fazer guardar a Constituição e as Leis da República e repudiam veementemente as políticas que estão a ser seguidas pois contradizem» tudo o que juraram «defender», cita a Lusa.

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