Por Ricardo Paz Barroso, publicado em 1 Dez 2011
Foto de António Pedro Santos
Weltbild, um dos maiores livreiros e editores germânicos, possui 2 500 títulos pornográficos, mas só agora se descobriu que pertencia aos bispos
No melhor pano cai a nódoa. E quando se trata de pornografia, todo o cuidado é pouco. É por isso que a Igreja Católica alemã deve sentir-se totalmente manchada de vergonha com a descoberta feita no mês passado: a Weldbilt, uma das maiores editoras germânicas, que vende livros, DVD’s, música e também pornografia, é detida a 100% pela Igreja. A revelação surgiu num boletim da Buchreport, que dizia que a Igreja Católica também produzia e vendia pornografia. E segundo o “Vatican Insider”, do diário italiano “La Stampa”, o assunto deixa muito preocupado o Papa Bento XVI, nascido na Baviera em 1927.
Mas, pelos vistos, este era um segredo mal guardado, pois há dez anos que um grupo de católicos alemães andava a tentar alertar as autoridades eclesiásticas para o facto, tendo sido sempre ignorado. É por isso que, segundo o jornal alemão “Die Welt”, este grupo ficou revoltado com a declaração de um porta-voz da Igreja, quando este afirmou que a “Weltbild tudo fará para evitar a publicação de conteúdos pornográficos”.
Segundo o “Vatican Insider”, a Weltbild é um colosso dos media alemães. É detida há 30 anos por 12 dioceses e também pela Associação das Dioceses Alemãs. A Weltbild é a maior livraria alemã, e a segunda maior no segmento online, apenas batida pela poderosa Amazon. E é fácil perceber este apego dos bispos alemães à Weltbild: a empresa tem um volume de negócios anual de 1,7 mil milhões de euros. O “Vatican Insider” diz ainda que a empresa tem “servido de espécie de banco para a Igreja alemã”.
A Weltbild não se limita a vender livros, também os edita, nomeadamente através da “Droemer&Knaur”, da qual possui 50%. Esta “D&K” produz material erótico, mas também pornográfico, que depois é vendido pela Weltbild. No catálogo da livraria existem mais de 2500 títulos de cariz erótico e pornográfico.
Quem enfrentou este problema com as duas mãos foi o Papa Bento XVI. Num encontro com o novo embaixador alemão, Reinhard Schweppe, no Vaticano, Bento XVI proferiu, – “fora de contexto”, segundo o “Vatican Insider” –, a seguinte frase: “Chegou o momento de fazer frente à prostituição, assim como à divulgação de material erótico e pornográfico”. A secção do “La Stampa” dedicada à vida interna do Vaticano explica que a afirmação foi feita para mais rapidamente chegar aos bispos alemães. Falta saber como vão reagir os protestantes alemães.
Mas, pelos vistos, este era um segredo mal guardado, pois há dez anos que um grupo de católicos alemães andava a tentar alertar as autoridades eclesiásticas para o facto, tendo sido sempre ignorado. É por isso que, segundo o jornal alemão “Die Welt”, este grupo ficou revoltado com a declaração de um porta-voz da Igreja, quando este afirmou que a “Weltbild tudo fará para evitar a publicação de conteúdos pornográficos”.
Segundo o “Vatican Insider”, a Weltbild é um colosso dos media alemães. É detida há 30 anos por 12 dioceses e também pela Associação das Dioceses Alemãs. A Weltbild é a maior livraria alemã, e a segunda maior no segmento online, apenas batida pela poderosa Amazon. E é fácil perceber este apego dos bispos alemães à Weltbild: a empresa tem um volume de negócios anual de 1,7 mil milhões de euros. O “Vatican Insider” diz ainda que a empresa tem “servido de espécie de banco para a Igreja alemã”.
A Weltbild não se limita a vender livros, também os edita, nomeadamente através da “Droemer&Knaur”, da qual possui 50%. Esta “D&K” produz material erótico, mas também pornográfico, que depois é vendido pela Weltbild. No catálogo da livraria existem mais de 2500 títulos de cariz erótico e pornográfico.
Quem enfrentou este problema com as duas mãos foi o Papa Bento XVI. Num encontro com o novo embaixador alemão, Reinhard Schweppe, no Vaticano, Bento XVI proferiu, – “fora de contexto”, segundo o “Vatican Insider” –, a seguinte frase: “Chegou o momento de fazer frente à prostituição, assim como à divulgação de material erótico e pornográfico”. A secção do “La Stampa” dedicada à vida interna do Vaticano explica que a afirmação foi feita para mais rapidamente chegar aos bispos alemães. Falta saber como vão reagir os protestantes alemães.
daqui: www.ionline.pt
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