segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Jovem apalpa seios de mil russas
sábado, 29 de outubro de 2011
Moda Foca à venda no stand da Pedranocharco no Amadora BD.
T-shirts Moda Foca à venda no Amadora BD
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Amadora Cartoon 2011 - Festa da Caricatura
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Há Piores!
Os autores também estarão presentes para autografarem o livro.
Apareça!
SESSÕES DE AUTÓGRAFOS
Dia 29 Outubro, sábado
Geral e Derradé - 16 - 19H
Dia 30 Outubro, domingo
Geral e Derradé - 16 - 19H
Dia 05 Novembro, sábado
Geral e Derradé - 16 - 19H
Dia 06 Novembro, domingo
Geral e Derradé - 16 - 19H
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Pedranocharco no Amadora BD 2011
Os Falsos Moralistas! - Adelino Maltez na TVI24
Outros acumulam não sei quanto de reformas e vêm pregar contra os funcionários públicos, o que eu acho inadmissível.
Devia aparecer: «Este senhor acumula a reforma a + b» que ele calava-se logo!”
Adelino Maltez
A Trágica Tricofobia de Zulmira
Foi lançado na festa de aniversário da Chili com Carne, nos Maus Hábitos, Porto. Passou pelo Festival BD de Beja, pelo Pequeno é Bom, pela Feira Laica e foi nomeado para os prémios BD da Amadora na categoria de Melhor Fanzine de 2010.
O 2º e (espero) capítulo final da BD está agora a começar a germinar, para ser lançado em 2012.
(Digo "espero" porque estas coisas ganham vontade própria e nunca se sabe.)
Aqui ficam as primeiras 6 páginas como aperitif ;)
O Reject#3 continua disponivel, e está à venda durante o Festival de BD da Amadora no Stand da Pedra no Charco.
Para obter a edição especial do R#3 (a edição com o vinil demoníaco e outros extras) há que contactar-me:)
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O DESENVOLVIMENTO DO SUBDESENVOLVIMENTO
Texto de Boaventura Sousa Santos na revista Visão desta semana
Está em curso o processo de subdesenvolvimento do País. As medidas que o anunciam, longe de serem transitórias, são estruturantes e os seus efeitos vão sentir-se por décadas. As crises criam oportunidades para redistribuir riqueza. Consoante as forças políticas que as controlam, a redistribuição irá num sentido ou noutro. Imaginemos que a redução de 15% do rendimento aplicada aos funcionários públicos, por via do corte dos subsídios de Natal e de férias, era aplicada às grandes fortunas, a Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevedo, famílias Mello, etc. Recolher-se-ia muito mais dinheiro e afetar-se-ia imensamente menos o bem-estar dos portugueses. À partida, a invocação de uma emergência nacional aponta para sacrifícios extraordinários que devem ser impostos aos que estão em melhores condições de os suportar. Por isso se convocam os jovens para a guerra, e não os velhos. Não estariam os superricos em melhores condições de responder à emergência nacional?
Esta é uma das perplexidades que leva os indignados a manifestarem-se nas ruas. Mas há muito mais. Perguntam-se muitos cidadãos: as medidas de austeridade vão dar resultado e permitir ver luz ao fundo do túnel daqui a dois anos? Suspeitam que não porque, para além de irem conhecendo a tragédia grega, vão sabendo que as receitas do FMI, agora adotadas pela UE, não deram resultado em nenhum país em que foram aplicadas - do México à Tanzânia, da Indonésia à Argentina, do Brasil ao Equador - e terminaram sempre em desobediência e desastre social e económico. Quanto mais cedo a desobediência, menor o desastre.
Em todos esses países foi sempre usado o argumento do desvio das contas superior ao previsto para justificar cortes mais drásticos. Como é possível que as forças políticas não saibam isto e não se perguntem por que é que o FMI, apesar de ter sido criado para regular as contas dos países subdesenvolvidos, tenha sido expulso de quase todos eles e os seus créditos se confinem hoje à Europa. Porquê a cegueira do FMI e por que é que a UE a segue cegamente? O FMI é um clube de credores dominado por meia dúzia de instituições financeiras, à frente das quais a Goldman Sachs, que pretendem manter os países endividados a fim de poderem extorquir deles as suas riquezas e de fazê-lo nas melhores condições, sob a forma de pagamento de juros extorsionários e das privatizações das empresas públicas vendidas sob pressão a preços de saldo, empresas que acabam por cair nas mãos das multinacionais que atuam à sua sombra.
Assim, a privatização da água pode cair nas mãos de uma subsidiária da Bechtel (tal como aconteceu em Cochabamba, após a intervenção do FMI na Bolívia), e destinos semelhantes terão a privatização da TAP, dos Correios ou da RTP. O back-office do FMI são os representantes de multinacionais que, quais abutres, esperam que as presas lhes caiam nas mãos. Como há que tirar lições mesmo do mais lúgubre evento, os europeus do Sul suspeitam hoje, por dura experiência, quanta pilhagem não terão sofrido os países ditos do Terceiro Mundo sob a cruel fachada da ajuda ao desenvolvimento.
Mas a maior perplexidade dos cidadãos indignados reside na pergunta: que democracia é esta que transforma um ato de rendição numa afirmação dramática de coragem em nome do bem comum? É uma democracia pós-institucional, quer porque quem controla as instituições as subverte (instituições criadas para obedecer aos cidadãos passam a obedecer a banqueiros e mercados) quer porque os cidadãos vão reconhecendo, à medida que passam da resignação e do choque à indignação e à revolta, que esta forma de democracia partidocrática está esgotada e deve ser substituída por uma outra mais deliberativa e participativa, com partidos mas pós-partidária, que blinde o Estado contra os mercados, e os cidadãos contra o autoritarismo estatal e não estatal. Está aberto um novo processo constituinte. A reivindicação de uma nova Assembleia Constituinte, com forte participação popular, não deverá tardar.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Vamos lá ver uma coisa.
Ultimamente andamos a ler cada uma, intervenções diárias e sistemáticas sobre este e aquele e que só revelam arrogância e ignorância pela complexidade da situação que atravessamos.
Vemos imagens que ultrapassam os limites mais elásticos do bom gosto, a testemunhar atitudes e intervenções insultuosas e altamente ofensivas a pessoas que nem conhecemos e que acabam por nos prejudicar a todos. E estas imagens, vídeos e manipulações grosseiras no lugar de serem tratadas como alarvidades são divulgadas em progressão geométrica como factos.
É necessário um mínimo de educação. Um mínimo de decoro naquilo que dizemos e, já agora, naquilo que pensamos dos outros.
É necessário alguma cultura, experiência prática e profissional, conhecimento das capacidades e limitações dos seres humanos.
Não dá de todo para continuar a alimentar este corropio de atitudes impulsivas, irreflectidas e brutas que afectam directamente terceiros, pessoas como nós. Pessoas que estão também no limite.
Se não tiveram acesso à educação, eduquem-se!
Se se baldaram às aulas, voltem para a escola!
Se nunca trabalharam na vida, arrangem um emprego!
Se nunca geriram a vossa vida não venham dizer aos outros como fazê-lo!
Antes de aprenderem estas coisas básicas, o que têm para dizer não interessa a ninguém! E muito menos aquilo que acham e dizem que tem de ser feito!
Cresçam e apareçam!
E então, nessa altura, por favor, antes de agir pensem maduramente.
Senhores do Governo, percebido??
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A política
"A política é provavelmente a única profissão em que não é necessário instrução."
Robert Stevenson
terça-feira, 18 de outubro de 2011
"TENHO ORGULHO EM SER AMIGO DE JOSÉ SÓCRATES"
João José Cristóvão foi o braço direito do ex-presidente da Câmara da Covilhã Jorge Pombo.
O seu nome foi visado nas cartas anónimas de 1997 que denunciavam que teria recebido dinheiro, juntamente com o autarca e José Sócrates, na altura secretário de Estado do Ambiente, para adjudicar a construção da central de compostagem da Cova da Beira à empresa HLC.
Julgamento: Jorge Pombo e João Cristóvão passaram de arguidos a testemunhas
Amigos de Sócrates livres do processo
Jorge Pombo, ex-presidente da Câmara da Covilhã, e o seu assessor, João Cristóvão, passaram de arguidos a testemunhas no processo de investigação à adjudicação da obra da central de compostagem de lixo da Cova da Beira à empresa HLC, do empresário Horácio Carvalho.
Isto apesar de ambos, juntamente com José Sócrates, na altura secretário de Estado do Ambiente, serem os principais visados pelas cartas anónimas de 1997, que denunciavam que tinham recebido dinheiro, mais de 1,5 milhões de euros, para viciar todo o processo. A PJ conclui também haver fortes suspeitas de que todo o processo "foi controlado por pessoas ligadas ao PS da Covilhã".
José Sócrates nunca chegou a ser arguido. E, em 2003, quando a PJ solicitou autorização para a realização de buscas domiciliárias ao ex-primeiro-ministro e a João Cristóvão, o procurador Hélder Cordeiro rejeitou o pedido. O que permitiu que a parte dos autos que se referia aos socialistas da Covilhã tivesse sido arquivada em 2007.
No caso de Jorge Pombo, foram efectuadas buscas domiciliárias e chegou a ser arguido, mas o procurador responsável pelo inquérito, Sérgio Pena, entendeu arquivar os autos, também em 2007, por considerar não ter sido reunida prova suficiente para o acusar.
"Da análise dos elementos de prova produzida refira-se, desde já, que no presente caso não está suficientemente indicada a prática pelos suspeitos do crime de corrupção passiva para acto ilícito, de qualquer outro", lê-se no despacho de arquivamento parcial. Apenas se deu como provado, "através de contactos informais", que houve várias deslocações de Jorge Pombo e de João Cristóvão a Lisboa para encontros com Horácio Carvalho, na sede da HLC, e com José Sócrates, no Ministério do Ambiente, na altura em que decorria o concurso de adjudicação da obra da central de lixos.
Foi, aliás, o motorista do presidente da Câmara da Covilhã quem relatou os encontros à PJ.
Mas, no despacho de arquivamento lê-se: "Apesar de existirem suspeitas de contactos dos referenciados, entre si e com o Horácio Carvalho, representante do consórcio vencedor, não foi possível indiciar qualquer acto ou omissão, directa ou indirectamente imputável àqueles, que, por contrário aos deveres dos cargos que exerciam à data dos factos, possa fundamentar o acto ilícito para o preenchimento do tipo."
Acabaram como arguidos, Horácio Carvalho, António Morais e a ex-mulher deste, Ana Simões, gerente da empresa Ana Simões & Morais, que avaliou propostas das empresas candidatas no concurso. Sócrates, Cristóvão e Jorge Pombo serão testemunhas no processo.
"TENHO ORGULHO EM SER AMIGO DE JOSÉ SÓCRATES"
João José Cristóvão foi o braço direito do ex-presidente da Câmara da Covilhã Jorge Pombo.
O seu nome foi visado nas cartas anónimas de 1997 que denunciavam que teria recebido dinheiro, juntamente com o autarca e José Sócrates, na altura secretário de Estado do Ambiente, para adjudicar a construção da central de compostagem da Cova da Beira à empresa HLC.
Em declarações ao CM, garantiu desconhecer "por completo o processo". "Disseram que eu era arguido, dizem que sou testemunha, mas, na verdade, eu nunca fui ouvido por ninguém. Nem pela Polícia Judiciária nem por outra polícia", refere o militante socialista, frisando que, à data dos factos, era adjunto de Jorge Pombo, presidente da Câmara da Covilhã. "Eu não era o adjunto do presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira, que era o mesmo Jorge Pombo", adianta em forma de defesa.
Cristóvão diz que, quando o processo estiver esclarecido, vai "pedir respon-sabilidades", uma vez que "tentaram" metê-lo em "situações menos claras" por questões políticas.
"Sou amigo José Sócrates e tenho muito orgulho nisso. Hoje em dia, parece ser crime ser amigos de certas pessoas", lamenta João José Cristóvão.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Quando o povo tem fome, tem direito a roubar
"Quando o povo tem fome, tem direito a roubar"
20 Maio 2010
"Prometer e não cumprir é pecado", diz Belmiro de Azevedo. O patrão da Sonae, que discorda do aumento de impostos previsto no plano de austeridade aprovado pelo Governo, alerta que o Executivo "está a brincar com o fogo" porque "o povo quando tem fome tem o direito de roubar". "Não há outra saída", acrescentou.
Declarações bombásticas do empresário nortenho, que a TVI registou, numa palestra do Instituto Superior de Gestão e na qual Belmiro de Azevedo criticou os grandes investimentos. O líder da Sonae considerou que não só o Estado "não tem dinheiro para grandes obras públicas", caso do TGV ou do aeroporto de Lisboa, como o País não precisa deles. O empresário defendeu que o Governo deveria "promover os pequenos investimentos para gerar emprego".
Sobre o aumento de impostos, garante que "o povo aceitaria se soubesse que esse dinheiro era bem gasto".
O empresário assumiu "discordar totalmente" da medida, até porque, disse, "mais de metade do meu salário são já impostos". E sublinhou: "Não é o que sai do bolso das empresas ou dos consumidores que vai alimentar a criação de emprego."
Daqui: DN Economia
Dignas de um Saramago!
Não sei é se o eng. Belmiro as irá manter quando os esfomeados começarem a pilhar os seus hipermercados.