Osvaldo de Sousa
Para comemorar 30 anos de dedicação, divulgação e dinamização do humor gráfico em Portugal, a Relação, após o tribunal ter inocentado Osvaldo de Sousa, condena Osvaldo de Sousa a pagar 5.000€ de indemnização a Vasco de Castro por danos morais e patrimoniais, simplesmente pelo facto do historiador ter incluido o seu nome e obra na Historia da Arte da Caricatura de Imprensa em Portugal. O Juiz do Tribunal considerou que Vasco deveria agradecer, em vez de incriminar, mas a Relação resolveu inverter a sentença.
Vasco de Castro que, até ao momento, só foi galardoado em iniciativas (com mais de 5.000€ em Prémios) organizadas por Osvaldo de Sousa (já que todas as outras nunca encontraram valor na sua produção) sentiu-se ofendido por ser incluído na História, com tratamento igualitário entre todos os artistas, ou seja, um desenho por periódico em cada ano, em que vários dos trabalhos são propriedade da Humorgrafe por terem recebido um Prémio (monetário que compra o original) e estarem no livro nessa condição. Esta obra não é comercial, apenas de divulgação, incluída nas comemorações dos 150 anos da Caricatura em Portugal. Século e meio em que nenhum historiador considerou relevante fazer a história desta arte, considerada menor. Por Osvaldo de Sousa ter ousado fazer esta compilação, Vasco de Castro castigou-o, talvez porque considere que é uma história que deve ser esquecida, uma arte que ele não considera de relevo para ser exaltada.
Contudo esta obra tem recebido criticas extraordinárias no estrangeiro, referida como obra exemplar que deveria ser copiada por outros países mais ricos que o nosso, e que nunca tiveram coragem de fazer uma com esta dimensão. É uma obra que resulta da oferta gratuita de anos de investigação; oferta de mais de 20.000 reproduções de jornal que custou cerca de 10.000€ de fotocopias e microfilmes; oferta de seis meses de trabalho de paginação; oferta dos direitos de autor do texto… Obra esta obra investigada, escrita e paginada totalmente por Osvaldo de Sousa (um trabalho solitário e penoso) que, no final, recebeu apenas 600 exemplares dos 1.500 exemplares editados e que agora tem de pagar sozinho uma indemnização de 5.000€ (mais de três salários da sua actividade profissional, com que tem de alimentar a família, não referindo as despesas judiciais), a um desenhador que recebeu uma carta (infelizmente não registada e por isso não há prova física disso) a perguntar se tinha algo contra ser incluído. Quem não quisesse bastava escrever a dizer que não queria. Ingenuidade do autor que deveria ter feito a pergunta ao contrário, com aviso de recepção, mas que conhecendo os artistas que raramente respondem quando aceitam, optou por fazer a pergunta ao contrário.
Osvaldo de Sousa, ao longo destes 30 anos, tem roubado muito do seu tempo à família porque, mesmo quando está em casa, está ausente nas suas constantes investigações, paginação dos catálogos, montagem das exposições sem terem grande proveito económico dessa ausência. 30 anos de deambulação pelo pais fora, correndo contra o tempo para nunca faltar ao seu emprego, com desgaste da viatura, desgaste físico, moral…. Tem sido um pai falhado, um marido falhado e agora o Tribunal sentencia-o também a um historiador falhado. Com mais de 300 exposições realizadas, com mais de 300 publicações editadas porque é que nunca enriqueceu? Por estupidez, por amar uma arte que considera fundamental para o ser humano. Pena que este senhor tenha uma ideia contrária.
Aproveito para avisar os interessados que este não é o único caso de perseguição deste desenhador. Tenham cuidado!
Vasco de Castro que, até ao momento, só foi galardoado em iniciativas (com mais de 5.000€ em Prémios) organizadas por Osvaldo de Sousa (já que todas as outras nunca encontraram valor na sua produção) sentiu-se ofendido por ser incluído na História, com tratamento igualitário entre todos os artistas, ou seja, um desenho por periódico em cada ano, em que vários dos trabalhos são propriedade da Humorgrafe por terem recebido um Prémio (monetário que compra o original) e estarem no livro nessa condição. Esta obra não é comercial, apenas de divulgação, incluída nas comemorações dos 150 anos da Caricatura em Portugal. Século e meio em que nenhum historiador considerou relevante fazer a história desta arte, considerada menor. Por Osvaldo de Sousa ter ousado fazer esta compilação, Vasco de Castro castigou-o, talvez porque considere que é uma história que deve ser esquecida, uma arte que ele não considera de relevo para ser exaltada.
Contudo esta obra tem recebido criticas extraordinárias no estrangeiro, referida como obra exemplar que deveria ser copiada por outros países mais ricos que o nosso, e que nunca tiveram coragem de fazer uma com esta dimensão. É uma obra que resulta da oferta gratuita de anos de investigação; oferta de mais de 20.000 reproduções de jornal que custou cerca de 10.000€ de fotocopias e microfilmes; oferta de seis meses de trabalho de paginação; oferta dos direitos de autor do texto… Obra esta obra investigada, escrita e paginada totalmente por Osvaldo de Sousa (um trabalho solitário e penoso) que, no final, recebeu apenas 600 exemplares dos 1.500 exemplares editados e que agora tem de pagar sozinho uma indemnização de 5.000€ (mais de três salários da sua actividade profissional, com que tem de alimentar a família, não referindo as despesas judiciais), a um desenhador que recebeu uma carta (infelizmente não registada e por isso não há prova física disso) a perguntar se tinha algo contra ser incluído. Quem não quisesse bastava escrever a dizer que não queria. Ingenuidade do autor que deveria ter feito a pergunta ao contrário, com aviso de recepção, mas que conhecendo os artistas que raramente respondem quando aceitam, optou por fazer a pergunta ao contrário.
Osvaldo de Sousa, ao longo destes 30 anos, tem roubado muito do seu tempo à família porque, mesmo quando está em casa, está ausente nas suas constantes investigações, paginação dos catálogos, montagem das exposições sem terem grande proveito económico dessa ausência. 30 anos de deambulação pelo pais fora, correndo contra o tempo para nunca faltar ao seu emprego, com desgaste da viatura, desgaste físico, moral…. Tem sido um pai falhado, um marido falhado e agora o Tribunal sentencia-o também a um historiador falhado. Com mais de 300 exposições realizadas, com mais de 300 publicações editadas porque é que nunca enriqueceu? Por estupidez, por amar uma arte que considera fundamental para o ser humano. Pena que este senhor tenha uma ideia contrária.
Aproveito para avisar os interessados que este não é o único caso de perseguição deste desenhador. Tenham cuidado!
Daqui: humorgrafe
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