quinta-feira, 30 de abril de 2009
Jordan Pop-Iliev - Macedónia
Rodrigo - Portugal
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Josip Kovacevic - Croácia
Ricardo Galvão - Portugal
terça-feira, 28 de abril de 2009
Xiaoqiang Hou - China
Zé Oliveira - Portugal
Caridade
A ninguém se nega uma punheta
a ninguém se diz não
só por dizer
Prò meu margalho não peço uma chupeta
sou educado, tenho educação
não peço a ninguém p'ra me foder
Uma mãozinha, uma simples mão
é caridade que a ninguém se nega
mais do que gesto, é obrigação
A ninguém se nega uma punheta
tanto faz no meio da refrega
ou na paz dos anjos, que é sempre treta
Mãos no caralho, que já se faz tarde
e toca a esgalhar ao ritmo do tambor
uma punheta bem batida arde
Boa punheta, em todo o seu fulgor
é caridade, é gesto de magia
uma punheta bate-se em cada dia.
Dick Hard, 23/6/2008 (07h40m)
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Esta temática é aflorada no livro "Eu e ele", de Alberto Moravia. O protagonista, super-dotado em termos de Mister Falo, pretendia abdicar do sexo para que a sua arte atingisse o sublime. Queria ser um "sublimado", sacrificando o sexo ao obectivo artístico. Mas o seu falo ("Federicus Sex", o "ele" do livro, um tarado sexual da pior espécie) pressionava o seu dono a todo o momento para que ele não abdicasse do sexo.
No final, se bem me lembro, apesar de não me chamar Vitorino, nem ser açoriano, o protagonista aceita com fatalismo árabe que há-de ser eternamente um dessublimado. Pelo meio, ainda "levou no pacote" de um suposto amigo revolucionário, que a pretexto da libertação intelectual e de nobres princípios libertários ia dando escape às suas pulsões activamente gay.
Isto deu filme, que Luís Graça viu no Condes. Escapatório e que passou discretamente pelo ecrã da mítica sala de Lisboa, hoje Hard Rock Café.
Permitam-me destacar, com particular carinho, algumas linhas da página 133. Na versão do senhor "Ele", a mãe do protagonista vem aconchegar as roupas do filho adolescente (mas já dotado como um John Holmes ou Rom Jeremy), a sofrer de tesão, com dificuldades para adormecer.
E movendo "o cotovelo com incontida violência alcança ao fim de poucos segundos o resultado que se imaginava" (cito de cor, o livro está 2 metros e meio acima da minha cabeça, não tenho aqui o escadote e não me está a apetecer empoleirar-me).
O protagonista refuta a versão da masturbação voluntária da mãe e diz que tudo foi um sonho. Ou quer convercer-se disso. Estamos em presença de uma narrativa aberta, como em "Os Maias", de Eça de Queiroz.
Eu, abaixo assinado, Rick Dart, posso conformar que Luís Graça ficou hito que nem o penedo da saudade quando leu a cena. Para além dos méritos literários, aquilo perturbou-o. E suspendeu a leitura por momentos. Foi à casa de banho lavar a cara e voltou para continuar a ler o livro.
Suspense: Luís Graça masturbou-se à conta de Moravia, nesses maravilhosos idos de 80, nos tempos de adolescente universitário, de rendimento escolar miserável? Ou regressou à cama para ler, tão hirto como saiu dela a caminho do WC?
Caso tenha existido masturbação, a questão que se coloca é a seguinte: foi o escritor Luís Graça que se masturbou, o Luís Graça que muito legitimamente se limitou a reagir a um estímulo, ou algum heterónimo do autor?
Sabendo-se que Dick Hard ainda não existia (eu mesmo, Rick Dart, mão tinha nascido) a única possibilidade contempla os heterónimos de Luís Graça que já existiam desde o Verão de 1977.
O português Lizafonso Almeidinha, o italiano Luigi Grazianni (mais tarde colaborador do jornal "Duas Rodas"), o alemão Ludwig Von Grazen (filho do reputado Coronel Von Grazen, um português nascido na Amazónia e veterano de vários "tour of Duty" por todo o império colonial português, declamador de Bocage, jogador de rãguebi na Académica, guarda-redes da equipa militar de Zemba, com direito a sofá dentro da baliza, devido ao facto de ser comandante do aquartelamento de Zemba. O que lhe valia a troça dos inimigos. Que assistiam aos jogos da tropa portuguesa a partir dos morros, não se inibindo de torcer por uma das equipas, naqueles jogos que não eram mesmo de vida ou de morte) ou outro?
Referimo-nos ao francês Louis Alphonse, ao russo Luisiov Grassianov ou ao inglês Lewis Grace, ainda talvez vagamente aparentado de Lewis Grace, o editor de "A mulher que fazia recados às putas e mais contos perversos", amigo da stripper eslovaca Lolly Pop, participante no Salão Internacional Erótico de Lisboa de 2006.
Resumindo: houve ou não punheta, nessa noite quente de 1982 ou 1983?
O importante é saber o que Moravia nos ensina: a ninguém se nega uma punheta. Principalmente quando ao Amor de Mãe se junta o amor de mão.
Rick Dart, 5/4/2009, a partir da ilha polinésia de Embora-Embora Ke-Vai-Começar-o-Futebol & já bebia mais um "Deus de Fogo", um "Escorpião" ou um "Vulcão Tropical". Há que ter um rum na vida.
Basta enviar um e-mail para lg.vongrazen@gmail.com com o seu nome e morada.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Zhu Cheng - China
Lex - Brasil
domingo, 26 de abril de 2009
Felizardo - Portugal
Heaven Came Down
Aung Min Min - Birmânia
Pedro Ribeiro Ferreira - Portugal
sábado, 25 de abril de 2009
Quem é o teu ídolo?
Não olhes para as respostas...
1) Escolhe o seu número preferido de 1 a 9
2) Multiplica por 3,
3) Soma 3 ao resultado
4) Multiplica o resultado por 3
5) Soma os dígitos do resultado
Rola a tela para baixo...
Vê o número que corresponde ao teu exemplo de vida:
1. Einstein
2. Infante D. Henrique
3. Ayrton Senna
4. Helen Keller
5. Bill Gates
6. Gandhi
7. Elvis Presley
8. Thomas Edison
9. José Sócrates
10. Abraham Lincoln
José Afonso - Os Vampiros (ao vivo no Coliseu)
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Ainda bem que esses tempos de opressão e pilhagem crónica já vão longe.
Malagón - Espanha
Citações - Georges Bernanos
Georges Bernanos
Xutos e Pontapés - Sem Eira Nem Beira
Para ouvir ALTO e divulgar
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um "passou bem"
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar, despedir
Ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a...
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção
Letra: Kalu
Composição: Xutos & Pontapés
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Mohsen Zarifian - Irão
Ma Heng Chao - China
Citações - António de Oliveira Salazar
A liberdade diminui à medida que o homem evolui e se torna civilizado.
António de Oliveira Salazar.